Editora: JBC
ISBN: 9784088747538
Ano: 2009
Páginas: 172
Chegamos ao terceiro volume de Bakuman,
esse foi o que mais enrolei pra ler... Mega falta de tempo mesmo!
O volume começa com os dois aspirantes a mangakás
super estressados, pois estão tentando investir em um ramo de estórias que não
é muito a especialidades deles: mangás de luta. Tudo isso motivado pelo
estrondoso sucesso como Naruto, One Piece, Bleach (mangás reais) e o Crow do
Eiji Nizuma.
O que os meninos gostam de produzir são
mais mangás alternativos, pra um público um pouco menos abrangente do que os
mangás de luta; um estilo de mangá como Death Note ou Monster.Eles estão tão
ansiados pra chegarem logo a fama, que dão tudo de si para produzir uma boa
estória de luta.
Claro que isso esgota os dois e acontece
algo surpreendente, Mashiro e Takagi resolvem dar um tempo em seu trabalho em
equipe durante as férias do colégio. Cada um pro seu lado, pra pensar e colocar
as idéias em ordem.
Nesse meio tempo, Takagi e a Miyoshi engatam um
namoro sério, com direito até uma cena de beijo *-*.
A Miyoshi descobre que o grande sonho
dela é ser escritora de romances para celulares (lá no Nihon esses romances de
celular são bem populares), mas para concretizar esse sonho ela usa os talentos
de seu namorado Takagi, assim não vale né Miyoshi! Rs
E o Mashiro também entra em hiato, ele
repensa se está mesmo indo pelo caminho certo em escrever mangás sobre um
assunto que não é realmente a aptidão dele. Já que está sem falar muito com o
Tagaki, e ele por sua vez está ocupado com a namorada, aceita um emprego
temporário de assistente de ilustração. E adivinha pra quem? Para seu “rival”
Eiji Nizuma.
Mas é nesse emprego temporário que ele
vai constatar a genialidade do Eiji, além de sua estranha linguagem corporal ao
desenhar. Ele conhece também dois outros aspirantes a mangakás, que quando não
estão ajudando o Nizuma estão trabalhando em seus roteiros de mangá.
Um desses assistentes aspirantes a mangaká
é o Shinta Fukuda, um cara marrento com um estilo Punk, mas é talentoso, já
conquistou alguns prêmios em revistas de mangá e tem o mesmo editor que o
Nizuma.
O outro assistente é o Takuro Nakai já
trabalha ajudando outros mangakás há muitos anos, mas nunca conseguiu lançar
sua própria estória. Impossível não sentir um pouco de pena desse personagem, apesar
de ser mais velho que os outros ele vive tendo que engolir ofensas,
principalmente do Fukuda que acha ser o mais promissor de todos.
O Mashiro tira de letra o trabalho, já
que o Nizuma na verdade nem precisa de muita ajuda. É meio sem querer que ele
descobre algo sobre o Nizuma, que o ajuda a decidir qual caminho irá seguir
como mangaká.
O que ele descobriu é que desde pequeno o
Nizuma faz mangás, enquanto as outras crianças jogavam videogame, ele se
isolava em seu mundo pra escrever e desenhar as estórias que povoavam sua
imaginação.
Sabe quando sentimos aquele “Click” de
que tudo estava na nossa cara o tempo todo, pois é, o Mashiro sente isso
também, ele lembra que quando era pequeno vivia desenhando e criou muitas
estórias. Em especial uma que envolvia detetives e tinha humor. Claro que ele
se demitiu correndo do trabalho de assistente, foi pra casa e começou a
procurar loucamente seus mangás que fez quando era pequeno.
Achou os desenhos e viu que tinha uma
mina em suas mãos, só bastava adaptar esse material e o desenvolver um enredo
melhor.
Claro que ele ligou correndo para seu amigo, mas a
resposta dele não foi a que ele desejava...
Acho que falei muito sobre esse volume,
mas está realmente muito bom. E que venham logo os próximos volumes.
Nota: 4/5
Nota: 4/5
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