Resenha: Melancia

Edição: 23

Editora: Bertrand Brasil

ISBN: 9788528609165

Ano: 2009

Páginas: 490

Melancia conta a estória de Claire Walsh, que no dia do nascimento da filha, é abandonada pelo marido, que confessa que está traindo-a. Totalmente deprimida, Claire deixa Londres para trás e vai morar na Irlanda com seus pais e suas duas irmãs mais novas.

Após algumas semanas totalmente depressivas, onde tudo que Claire fazia era beber ou então, ter alguns ataques de nervos, ela decide que é hora de superar James! E é justamente aí que ela conhece Adam, um homem boa pinta e aparentemente perfeito. Quando tudo parece estar finalmente dando certo, Claire está recuperando sua confiança graças a Adam, James, o ex-marido, aparece na porta da sua casa na Irlanda pedindo para voltar, o que acaba deixando Claire totalmente confusa.

Melancia foi um chick-lit que me divertiu muito, nas cenas mais divertidas, Helen, a irmã mais nova de Claire, sempre estava presente, e esta acabou sendo minha personagem favorita.

A única coisa que me incomodou um pouco, foi que parece que alguma coisa ficou faltando. E também achei que a Marian poderia ter diminuido umas 50 páginas do livro, pois as vezes eu sentia que lia, lia, lia e a estória não ia pra frente.

A capa brasileira, na minha opinião, é a mais linda! Na verdade, as capas dos livros da Marian são meio que padronizadas aqui no Brasil, o que eu achei super legal! Os outros livros da série da Família Walsh são: "Férias", "Los Angeles" e "Tem Alguém Aí?", que são todos sobre as irmãs  da Claire. A única que falta ganhar um livro é a Helen (eu trocaria todos os outros pelo dela haha), mas, eu li algumas notícias de que o lançamento do livro da Helen está próximo (Cheers!!!!!!), e se chamará Mercy Close. E aí, todos ansiosos para ler? ;)

Nota: 4/5

Resenha: Bakuman #01

Título: Bakuman #01
Subtítulo: Volume 1
Edição: 1
ISBN: 9784088746227
Editora: JBC
Ano: 2009
Páginas: 192

Bakuman é pra mim uma agradável surpresa. Tinha um pouco de preconceito com essa obra já que ela foge completamente do contexto do mangá anterior da dupla Tsugumi Ohba (roteirista) e Takeshi Obata (desenheista).

Bakuman lança um tema bem interessante: como fazer um mangá e como fazer ele dar certo, no país onde a concorrência é enorme e publicá-lo na revista mais famosa e de maior circulação no Japão (a Shonem Jump, onde são lançados Naruto,One Piece, Bleach etc..)  tudo isso aliado ao fato de você só ter 14 anos.

Diferente de Death Note que tínhamos lutas entre bem o mal (muitas vezes até ficamos confusos com o que era bem e o que era mal) nesse mangá não temos essa discussão, é a história de dois garotos tentando a vida com o que eles mais gostam, sem cadernos da morte e muito menos shinigamis.

A história é deliciosa de se ler, não posso deixar de comentar sobre o romance dos protagonistas, apesar de não ser o foco central da história dá um charme a mais na trama. O traço do Obata é super fluido e é quase impossível você não ficar se demorando em um quadrinho pra admirar o incrível detalhamento das imagens. Gostei muito também dos “respiros” dos quadrinhos, pois quando um mangaka enche muito de reticulas parece que deixa a página poluída visualmente.

Os personagens protagonistas: Moritaka Mashiro, que é o desenhista, e Akito Takagi que é o roteirista (qualquer semelhança com os autores é mera coincidência rsrs) são muito cativantes, achei muito fofo eles criarem um personagem romântico que nem o Moritaka ^^ e tão companheiro como o Akiko.

Nesse primeiro volume também somos apresentados a Azuki, uma menina doce e tímida que sonha em ser dubladora, e é a musa inspiradora do Moritaka, achei ela bem o perfil do que é esperado de uma mulher japonesa: delicada, feminina e com aquele “Q” de beleza inocente. Enfim leiam pra ver se concordam comigo.

Bakuman é um leitura bem divertida (me peguei rindo em muitos trechos do mangá) e pode quebrar muitos preconceitos assim como aconteceu comigo, esperava que se tratasse de algo super sem graça e cheia de detalhes técnicos mas estava errada, então quem puder dê uma chance, vale a pena.

Notas:

*Mangá: Como são chamados as histórias em quadrinhos no Japão.

*Shonen Jump: importante revista de quadrinhos e com grande circulação no Japão. Reúne muitas histórias em um só volume por isso é chamada de antologia.

*Death Note: Mangá anterior dos autores.

*Shinigami: são tidos como os deuses da morte ou espíritos da morte no Japão.

*Retículas: São formadas por pequenos pontinhos que dão efeito de textura, largamente usadas em mangás.

Resenha: Noites de Tormenta

 

Edição: 3

Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788599560518
Ano: 2010
Páginas: 173

Tradutor: Saul Barata 

    Confesso que fiquei enrolando um monte pra me entregar a mais um romance do Nicholas, porque sei que vou chorar loucamente em alguma parte do livro.

Acho que entendo porque as histórias do Nicholas são tão arrebatadoras..., justamente por seu caráter tão real e próximo do nosso, são possíveis e palpáveis.

Não temos vampiros, nem bruxas, nem muito menos anjos, mas em compensação temos amores quase impossíveis com uma escrita leve e gostosa de ler, além de situações que podem acontecer comigo, com você ou qualquer outra pessoa.

Em Noites de Tormenta (que também foi adaptado pro cinema) conhecemos Adrienne uma mulher madura as vésperas de completar os 60 anos de idade, com filhos já adultos e casados e que leva uma vida pacata na cidade de Rocky Mount.

Adrienne tem uma vida marcada por alguns períodos difíceis, como quando seu marido Jack a troca por uma mulher mais jovem, depois de tantos anos de casamento.

Por trás dessas características aparentemente comuns, Adrienne guarda um grande segredo, segredo esse de seu passado que lhe marcou profundamente.

Ela sempre preferiu o guardar, com medo de estragar a imagem de mãe perfeita perante seus filhos, tudo isso muda com a morte do marido de sua filha Amanda.

Amanda vê seu mundo despedaçar com a morte do marido, entra em uma tristeza profunda, fica negligente até mesmo com seus dois filhos pequenos que também sentiram muito a perda do pai e precisam da presença da mãe mais que nunca.

Diante desse triste quadro, Adrienne acha que chegou a hora de revelar para Amanda seu segredo, o que ela vem guardando de uma maneira tão solitária por tantos anos.

É nesse ponto que o romance do livro começa a se desenrolar, Adrienne conta para Amanda um pedaço de sua vida pensando que talvez Amanda tire alguma lição para repensar o modo como leva sua vida atualmente.

Aconteceu a alguns atrás, quando Adrienne aproveitou que seus filhos foram passar o final de semana com Jack, para cuidar da pousada de sua amiga Jean em Rodanthe.

Rodanthe é uma bela cidadezinha a beira mar, e é também o lugar escolhido por Paul para resolver algo que vem lhe incomodando.

É na pousada de que Adrienne está cuidando que Paul um médico também separado resolve se hospedar.

Uma grande tempestade se aproxima, e durante todo o final de semana Paul e Adrienne têm tempo para conhecer melhor um ao outro, uma química inexplicável paira sobre os dois.

Um amor inesperado, e uma paixão arrebatadora são ingredientes certos de uma boa história como Noites de Tormenta, estejam preparados para algumas lágrimas e uma bela lição de vida. ^^

"Quando durmo, sonho com você, e quando acordo, sonho em tê-la nos meus braços. O tempo em que ficamos separados ao menos serviu para que eu tivesse certeza de que eu quero passar minhas noites ao seu lado e os meus dias em seu coração" (Trecho do Livro)

Resenha: Anna e o Beijo Francês

 

Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219329
Ano: 2011
Páginas: 288

 

Anna e o Beijo Francês foi um daqueles livros que me ganhou apenas com o nome. Eu não precisaria ter visto a capa, ou lido a sinopse para ficar morrendo de vontade de lê-lo, mas mesmo assim eu li algumas resenhas, o que só aumentou a minha vontade de ler o livro.
Quando eu finalmente tive a oportunidade de ler Anna e o Beijo Francês, as minhas expectativas estavam super altas em relação ao livro, mas ele foi ainda melhor do que eu esperava.

Anna Oliphant é uma típica adolescente americana que é obrigada pelo pai, um romancista bestseller, a se mudar para Paris para estudar. Um sonho, certo? Não para Anna que tem que deixar para trás sua melhor amiga, o emprego no cinema e Toph, o garoto que ela está super a fim. E ela nem fala francês! E, diga-se de passagem, não sabe quase nada sobre a França, tsc, tsc...
Mas, para o alívio de Anna, depois de todas as lágrimas derramadas no seu novo quarto, aparece Meredith sua vizinha de quarto, que além de se mostrar super prestativa, logo se torna sua amiga.

Logo, ela não apenas é amiga de Meredith, mas também de Rashimi, Josh, e o lindo, inteligente, e querido por todas: St. Clair, que já tem uma namorada que é perfeita para ele, e acima de tudo, Meredith também está apaixonada por ele. Razões suficientes para Anna se manter afastada de St. Clair, que com o tempo, passa a ser seu melhor amigo. E além disso, ela tem o Toph, que ela ama, e a está esperando em Atlanta, não é?

Com o desenrolar da estória Anna vai se descobrindo, e, junto com St. Clair, descobrindo e aprendendo mais sobre Paris. Ela passa por conflitos e tem dúvidas que todas as garotas em algum ponto da vida, já tiveram, como: "será que ele gosta mesmo de mim?".
É uma leitura leve com personagens carismáticos e divertidos, em que o leitor consegue se identificar em um ponto ou outro da leitura.

Ponto para Stephanie Perkins que escreveu um livro tão envolvente e impossível de largar até que se conclua a leitura. Agora estou louca para poder ler o outro livro dela, chamado Lola and the Boy Next Door. 
E ponto par a Novo Conceito também, por ter mantido a capa original, que eu acho simplesmente linda!

Anna e o Beijo Francês é um livro que eu super recomendo para qualquer pessoa e que com certeza já está na lista dos favoritos.

Nota: 5/5