Edição: 1
Editora: Record
ISBN: 8501066176
Ano: 2004
Páginas: 394
Primeiro
de tudo, esse livro com quase 400 páginas vai ser lido rapidamente, por que
estou dizendo isso? Por vários motivos, claro por ser da Meg, já conta e muito,
ter um ritmo envolvente e dinâmico também, mas o principal: a história é toda
contada em e-mails.
Quando
comecei a ler, na hora me lembrei do Diário da Princesa, essa forma inusitada
de sabermos os acontecimentos só depois que eles já passaram é um pouco
estranho no começo, mas a medida que você vai lendo se acostuma, e o processo
fica bem divertido.
O
garoto da casa ao lado é o primeiro volume da coleção “Garoto”, estou louca
para ler os outros livros, infelizmente ainda não sei o motivo pros livros da
Meg serem tão caros no Brasil, enfim, quando puder ($$) quero comprar o
terceiro livro que fecha a série: “Todo Garoto Tem”.
Nesse
livro somos apresentados à jornalista que escreve sobre os famosos, Melissa
Fuller, espirituosa, alegre e o que eu mais gostei RUIVA. Talvez porque sou
ruiva também, amo personagens com essa cor de cabelo, e elas nunca me
decepcionam.
Melissa
está preocupada com a possibilidade de perder o emprego, já que tem um pequeno
problema com atrasos, e o setor de RH da
empresa vive pegando no pé dela por causa disso, seu editor também já esta
ficando cheio desses atrasos.
Mas
pelo menos uma vez Melissa tem uma boa justificativa por seu atraso, alias uma
justificativa que ela acha que será a grande oportunidade de sua carreira como
jornalista, sua vizinha já idosa Helen
Friedlander foi gravemente ferida e está em coma no hospital. O mais
estranho é que o suposto agressor não levou nada de valor e a casa não mostrava
sinais de arrombamento...
O problema disso tudo é convencer seu editor que isso dará
uma boa reportagem, e nesse meio tempo cuidar dos dois gatos e um cachorro dinamarquês
de Helen, que alias requerem o tempo que Melissa não tem.
A solução: chamar um parente para cuidar dos bichanos, e o
escolhido é um sobrinho de Helen, Max Friedlander, um famoso fotografo e
com fama de mulherengo.
Só que Max como era de se esperar não está muito a fim de
servir de babá para os pets de sua tia em coma, por isso manda um amigo que lhe
deve um favor para ir no lugar dele. O amigo, John Trent acha a ideia
uma maluquice, mas como devia o favor, foi obrigado a ir e se passar por Max.
Só que John não contava que a vizinha ao lado pudesse ser tão
interessante e ter muitos gostos em comum com ele, além de ser ruiva e baixinha
características que ele adora.... Melissa também não contava que o vizinho ao
lado Max, com fama de mulherengo pudesse ser tão interessante e gostar tanto de
literatura de suspense e terror, como as do escritor Stephen King seu favorito...
O que irá acontecer quando Melissa descobrir que o cara
bacana que ela acredita ser o Max Friedlander não é o Max, mas sim o
John Trent, um rico herdeiro de uma família importante e o pior, jornalista do
jornal concorrente do qual Mel trabalha?
E esse mistério envolvendo a agressão de Helen Friedlander,
quem será que fez tamanha maldade?
Com certeza um livro que só vai te prender, assim como me
prendeu, em nenhum momento eu achei a leitura cansativa, pelo contrario, é uma
leitura muito fluida, não dava vontade de parar. Os personagens também são muito
palpáveis, seus medos e inseguranças estão todos ali, além da espiritualidade
que sempre permeiam os personagens da Meg.
Nota 5/5