Olá pessoal, essa resenha é especial pois é colaboração da minha irmã mais nova a Joelma, que também ama ler ^^. Achei que a resenha dela ficou tão boa que quis dividi-la com vocês. O livro é Macunaíma de Mário de Andrade, e como todo livro nacional, sempre há quem torce o nariz. Mas não custa dar uma chance né?
Edição: 33
Editora: Villa Rica
ISBN: 8571750572
Ano: 2004
Páginas: 175
ISBN: 8571750572
Ano: 2004
Páginas: 175
Macunaíma de Mário de Andrade lançado em 1928 é um livro ousado para
época visto que desafiou o sistema cultural predominante e propôs uma nova
forma de organização da linguagem literária.
A obra feita em seis dias é fruto de anos de pesquisa profunda sobre a
cultura brasileira: o folclore, as lendas, a dança, os costumes e variações
lingüísticas são algumas das características que tornam o livro marcante.
Numa narrativa fantástica bem como “malandra” percebemos durante a
leitura uma verdadeira mistura de vocábulos indígenas, africanos, expressões e
provérbios populares bem como gírias, formando um estilo irônico da cultura
brasileira.
Mario incluiu anedotas, aspectos da vida rural e urbana do país, sem
deixar de fora a feitiçaria e erotismo que é bem presente na história.
A história inicia-se com o nascimento de Macunaíma às margens do rio
Uraricoera. Depois de matar sua mãe parte com seus irmãos Maanape e Jiguê em
busca de aventuras. Na viagem encontra Ci, mãe da mata virgem que casa-se com
Macunaíma, eles tem um filho que acaba morrendo. Posteriormente ela também
morre, mas antes ela dá à Macunaíma a ‘muiraquitã’ um amuleto, que é roubada e
vai parar nas mãos do gigante comedor de gente Venceslau Pietro Pietra que mora
em São Paulo. A partir daí a maior parte do livro relata as aventuras de
Macunaíma em busca do amuleto roubado.
Dado
o contexto histórico, podemos afirmar que a forma como o livro foi feito é que
faz de Macunaíma uma das obras mais importantes da nossa literatura.
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